Quais são os principais tipos de bullying que alunos enfrentam?
Se você trabalha em ambientes escolares, já deve ter ouvido falar que existem diferentes tipos de bullying, certo? Esse problema é muito presente nas instituições de ensino e os educadores e coordenadores pedagógicos precisam ficar atentos para que ele deixe de acontecer, uma vez que pode resultar em diversos malefícios.
Neste post, vamos falar um pouco mais sobre esse assunto, esclarecendo o que é bullying, quais impactos ele pode causar nos alunos, quais são os principais tipos existentes, suas causas e boas práticas para evitá-lo. Acompanhe!
Afinal, o que é bullying?
Bullying é um termo em inglês que deriva da palavra “bully”, algo que pode ser traduzido como “amedrontar” ou “intimidar”. Assim sendo, ele caracteriza atitudes que visam diminuir, humilhar ou causar medo em outras pessoas.
O bullying, portanto, pode ser definido como a execução de agressões físicas, psicológicas ou emocionais contra determinado indivíduo ou grupo, que se sente incapaz de se defender, por conta do medo que sente. Ele pode gerar até mesmo consequências graves, como suicídios nas escolas.
Que impactos essa violência pode causar nos alunos?
O bullying pode causar consequências graves para os alunos, que poderão repercutir não apenas em sua infância ou adolescência, mas também no decorrer de sua vida adulta, como quando ele precisar entrar para o mercado de trabalho.
Veja a seguir alguns exemplos de impactos causados por esse tipo de violência.
Transtornos psicológicos
Uma pessoa que sofre bullying pode se sentir muito mal, a ponto de desenvolver transtornos psicológicos. Não são raros os casos em que as vítimas desenvolvem depressão, crises de ansiedade ou baixa autoestima.
Dificuldade na socialização
A tendência é que a vítima de bullying sinta medo ou receio de se relacionar com outras pessoas. Assim, ela se torna cada vez mais reclusa e pode ter dificuldades para ir à escola ou outros lugares públicos.
Baixo rendimento escolar
Quem sofre bullying também pode se desinteressar pelos estudos, o que acarretará em um baixo rendimento escolar e notas mais baixas nas disciplinas.
Quais são os principais tipos de bullying?
Como comentamos, existem diferentes tipos de bullying. Os principais deles estão relacionados abaixo.
Bullying físico
É o tipo de bullying em que agressões físicas são feitas à vítima, tais como socos, pontapés, tapas, puxões de cabelo etc.
Esse comportamento pode ter início ainda na educação infantil, e percorrer até o ensino médio, o que o torna mais grave, uma vez que, conforme cresce, o agressor ganha mais força.
Bullying verbal
O bullying verbal nada mais é do que as piadinhas de mau gosto, apelidos por conta de características físicas, ameaças ou fofocas envolvendo o nome da vítima.
Por não ter evidências físicas, como o caso anterior, fica mais difícil de identificar essa violência.
Bullying escrito
Essa violência acontece quando as brincadeiras de mau gosto deixam de ser apenas verbalizadas para se tornarem escritas.
Os agressores podem disseminar fofocas e apelidos, escrevendo nas portas dos banheiros, em muros, em murais e em outras áreas comuns da escola.
Bullying social
O bullying social ocorre quando um aluno é privado pelos demais de participar de atividades em grupo, sendo dispensado para fazer trabalhos escolares em dupla ou ficar fora dos times esportivos nas aulas de educação física, por exemplo.
Bullying sexual
Mais comum com as meninas no final da infância e início da adolescência, esse tipo de bullying acontece quando elas desenvolvem o corpo mais rápido que as colegas.
Por conta disso, podem sofrer assédio sexual, ouvir piadas e comparações sexualizadas por conta das alterações da sua aparência etc.
Bullying material
Esse tipo de bullying é o que ocorre quando objetos da vítima são escondidos, sujados, estragados ou jogados em locais inacessíveis. Para os praticantes da violência, ele serve para mostrar o seu poder de dominação.
Cyberbullying
Finalmente, o cyberbullying, acontece quando ameaças, piadas ou gozações são feitas nos ambientes virtuais, como em comunidades nas redes sociais.
Trata-se, hoje em dia, de um dos tipos de bullying mais comuns de serem observados. Ele também pode evoluir para outros tipos de agressão, como o estupro virtual.
Quais são as principais causas do bullying?
Tão importante quanto conhecer os tipos de bullying, é identificar as suas causas. Isso se justifica porque não apenas as vítimas devem ser amparadas, mas também os agressores.
Eles precisam compreender que o que estão fazendo é errado e que devem mudar a forma como se comportam.
Algumas das causas mais comuns dos diferentes tipos de bullying são as seguintes:
- crianças que foram criadas em ambiente familiar sem uma boa estrutura;
- inversão de papéis dos que foram vítimas de bullying;
- diferenças físicas ou condições financeiras diferentes da maioria dos colegas;
- alunos com baixo desempenho escolar, que se sentem inferiorizados aos colegas e têm vontade de revidar de alguma forma.
Como evitar a prática do bullying no ambiente escolar?
Existem algumas boas práticas que podem ajudar a prevenir todos os tipos de bullying na escola, evitando que consequências mais drásticas ocorram. Observe alguns exemplos!
Desenvolva atividades lúdicas e artísticas promovendo a proximidade entre os alunos
A escola pode organizar shows de talentos, utilizar jogos, práticas esportivas, atividades online com recursos tecnológicos e outras tarefas lúdicas ou artísticas que façam com que os alunos se aproximem uns dos outros.
Dê mais atenção aos aspectos comportamentais e emocionais
Os professores e funcionários da escola devem estar atentos aos aspectos comportamentais e emocionais dos alunos. Se observarem mudanças, as medidas cabíveis devem ser tomadas.
Monitore as telas dos computadores e palavras usadas em buscas e chats
Como boa parte do bullying é praticada na internet, convém monitorar as telas dos computadores nos laboratórios de informática.
Assim, se algo suspeito for identificado, o aluno em questão pode ser prontamente advertido. Além de monitorar a tela é importante um sistema que permita controlar os sites acessados e monitorar as palavras usadas em buscas e chats.
Crie campanhas de combate ao bullying
A escola pode desenvolver cartazes, folhetos, palestras com psicólogos e outras atividades que conscientizem os alunos a não praticarem o bullying.
Tais ações também visam deixar os que são vítimas dessas ações mais confortáveis para procurarem professores ou a direção da escola para reportar e buscar auxílio quando isso estiver acontecendo.
Esperamos que nosso conteúdo tenha sido útil para que você consiga identificar os tipos de bullying na sua escola e evitar que essas práticas se propaguem na instituição.
Para você continuar se informando sobre o assunto, recomendamos a leitura de nosso artigo que mostra como a tecnologia ajuda a combater o bullying e outros problemas nas escolas.
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6 dicas de motivação para alunos que você deve utilizar
“Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina”. Essa famosa frase da escritora Cora Coralina ilustra bem o trabalho de um professor, não é mesmo? Afinal, a troca de conhecimentos que ocorre em uma sala de aula gera um aprendizado mútuo na relação aluno-professor.
Porém, para que se obtenha mais êxito em sala de aula, trabalhar técnicas de motivação para alunos é fundamental. Somente assim, com estudantes motivados, o aprendizado se efetivará de forma mais consistente e o professor terá a certeza de que está contribuindo com a formação dos participantes de suas aulas.
A seguir, vamos explicar 6 dicas de motivação para alunos que você deve utilizar na sua escola. Não deixe de conferir!
1. Explique o sentido para o que está sendo ensinado
Para os alunos, principalmente quando são crianças e adolescentes, os conteúdos de sala de aula podem se tornar maçantes e pouco usuais no dia a dia. É por isso que o professor deve mostrar para os estudantes o sentido real do que está sendo estudado.
Em vez de apenas cobrar que sejam feitas operações matemáticas, por exemplo, pode ser proposto um jogo que simule um comércio, em que os cálculos precisem ser realizados.
Na biologia, em vez de apenas falar sobre os tipos de plantas, que tal fazer uma visita a um parque ou reserva ecológica e solicitar aos alunos que identifiquem as variedades estudadas? Essas e muitas outras ações podem ser colocadas em prática para que o aluno perceba valor no conteúdo.
A chave para o sucesso é combinar teoria e prática sempre que possível. Dessa forma, os estudantes compreenderão tudo muito mais facilmente e não pensarão que determinado conteúdo é chato ou inútil.
2. Crie dinâmicas de aprendizado
As dinâmicas de grupo também são uma excelente alternativa para a motivação dos alunos. Desde trabalhos extraclasse até atividades feitas na própria de sala de aula, essas tarefas estimulam não só o aprendizado, mas também o trabalho em equipe.
O ensino é sempre uma troca, e, com as dinâmicas em grupo, isso fica ainda mais evidente, pois os estudantes podem contribuir uns com os outros para que os conteúdos trabalhados sejam absorvidos por todos.
As dinâmicas também preparam para a vida em sociedade de uma forma geral, uma vez que as trocas com outras pessoas acontecem em qualquer tipo de ação do dia a dia. Logo, esse tipo de atividade estimula não só o aprendizado, como também o respeito e a boa convivência com outros indivíduos.
3. Proponha desafios a serem superados pelos alunos
Em vez de impor atividades, proponha tarefas desafiadoras para os estudantes, para que eles se sintam instigados a dar o melhor de si e, dessa forma, consigam desenvolver autonomia para buscar mais conhecimentos.
Uma boa ideia é sugerir a leitura de dois livros que falem sobre um mesmo assunto e propor aos alunos que façam uma resenha crítica acerca do que absorveram. Nesse trabalho, também podem ser apontadas semelhanças e diferenças entre as duas obras.
Isso demonstra aos alunos que se pode construir diferentes visões sobre um mesmo assunto, e isso não significa que uma delas esteja certa e a outra errada, sobretudo nas ciências humanas. Essa ação instiga a buscar sempre por mais e desafiar a si mesmo na formação de conceitos.
4. Faça aulas fora da sala de aula
Sair da limitação de quatro paredes é importante para a motivação dos alunos, pois esse espaço pode se tornar cansativo, principalmente para crianças e adolescentes, que, muitas vezes, gostariam de estar fazendo uma atividade ao ar livre, por exemplo.
Que tal, então, explorar o lúdico em atividades fora da sala de aula? Um professor de história, por exemplo, pode levar os alunos a museus, a estátuas e bustos da cidade etc. Assim, eles compreenderão como a história registra a sociedade e a importância da disciplina para o desenvolvimento de uma localidade.
Porém, em alguns casos, não é preciso nem mesmo sair da escola para fazer atividades interessantes fora da sala de aula. O professor de literatura pode propor uma peça de teatro no pátio da instituição que trate de uma obra estudada e discutida no grupo, por exemplo. É preciso usar a criatividade.
5. Utilize a tecnologia a seu favor
As crianças e adolescentes de hoje em dia são os chamados nativos digitais. Eles já nasceram em meio a um cenário em que a tecnologia impera e sempre tiveram contato com computadores, celulares e outros dispositivos móveis. Ao contrário das gerações anteriores, eles não precisaram se adaptar ao uso desses equipamentos.
É por isso que as aulas não podem ser “engessadas” quando o aluno sabe que existe um mundo a ser explorado na internet. Por isso, crie atividades em que os recursos digitais podem ser utilizados.
Atualmente, existem diversos jogos, sites de pesquisa e até mesmo canais no YouTube que trabalham com conteúdos didáticos. Além disso, podem ser desenvolvidas atividades pelas redes sociais, algo que já é muito presente no dia a dia dos alunos.
Por que não propor que os estudantes criem um blog para informar a comunidade local sobre um determinado assunto que está sendo estudado, por exemplo? Isso tudo gera muita motivação para os jovens.
6. Faça com que os alunos desenvolvam um senso de responsabilidade
Em todas as atividades propostas, é preciso criar nos estudantes um senso de responsabilidade. Ao usar as redes sociais na escola, por exemplo, eles precisam ser alertados sobre questões que não podem ser cometidas, como o ciberbullying e até mesmo cibercrimes como o estupro virtual.
Eles também devem compreender que, principalmente nos trabalhos em grupo, se um não cumprir com sua tarefa, todos serão prejudicados. O senso de responsabilidade, logo, faz com que se desenvolva a motivação nos alunos.
Entender como gerar a motivação para alunos é importante para os professores. Esperamos que nossas dicas possam ajudá-lo a desenvolver mais estratégias instigantes e que despertem o interesse dos estudantes em aprender mais.
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TI nas escolas: como um bom time de TI pode contribuir com o ambiente escolar
A educação é uma das áreas mais afetadas pela invasão digital. Os alunos já levam seus celulares, diariamente, interagem com as ferramentas sociais da internet, e alguns profissionais também já fazem uso das tecnologias para ensinar. Boa parte dos estudantes são, inclusive, nativos digitais, ou seja, já nasceram em meio a esse cenário.
Por isso, a TI nas escolas deve ser uma realidade. As instituições só têm a ganhar se contratarem uma equipe especializada para gerenciar e dar suporte aos processos internos, bem como oferecer diversas oportunidades com as novas tecnologias. Para saber mais, leia este artigo.
Como a TI ajuda no armazenamento e na proteção dos dados?
Mesmo que isso ainda não seja um consenso, gerenciar a TI é muito mais que cuidar de computadores. Alguns executivos ainda mantêm essa visão e são contra o avanço, mas é preciso atentar para os argumentos a favor, que são bastante convincentes.
Uma das funções de um time de tecnologia é controlar o armazenamento e a proteção dos dados de uma companhia. No caso das escolas, os colaboradores administram as bases que guardam os documentos dos alunos e dos professores, referentes a diversas áreas.
A TI consegue ajudar na concentração de informações relevantes em locais seguros. Com a digitalização, os custos com papel e impressão, e os erros derivados da necessidade de trabalho manual são eliminados, o que gera mais praticidade.
Assim, é possível garantir a disponibilidade, confidencialidade e integridade dos dados.
Disponibilidade
Isso significa assegurar que os arquivos/documentos importantes estejam sempre acessíveis para quem precisar. Por exemplo, se a direção requisitar uma ficha de informações sobre algum aluno, isso poderá ser providenciado de forma rápida.
Confidencialidade
A confidencialidade diz respeito a um quesito de segurança, para garantir que o acesso à informação seja obtido somente por pessoas autorizadas, outra das funções do setor de tecnologia. Com as abordagens e mecanismos de proteção adequados, os colaboradores especializados garantem camadas de defesa contra ataques aos dados corporativos e pessoais.
Assim, a escola evita prejuízos com crimes virtuais, atuando na prevenção deles e em estratégias para retomar as atividades, em caso de incidentes.
Integridade
Da mesma forma, a integridade se refere à qualidade dos dados. Ou seja, quando necessitarem de documentos, os outros setores também precisarão que eles estejam claros e compreensíveis, sem nenhum tipo de adulteração indevida, para que cumpram seu objetivos.
Uma equipe de TI auxilia a desenvolver esses princípios, o que contribui para a produtividade da organização e para a saúde dos relacionamentos dela com seus clientes, os alunos e os pais.
Essa gestão de informações dá suporte aos processos cotidianos, como as aulas e avaliações. A TI funciona como um alicerce que sustenta as outras áreas. Em decorrência disso, a direção consegue o necessário para bons resultados no presente e para a continuidade do negócio.
Como a TI nas escolas coopera com a independência dos professores?
Nos tempos atuais, estamos passando por um fenômeno chamado transformação digital, que consiste na digitalização das atividades comuns e na dependência das tecnologias. A educação também foi afetada por isso.
Atualmente, a TI tem sido proposta como um componente ativo do ensino, com a criação de novas estratégias centradas nas possibilidades que as ferramentas oferecem. Ou seja, elas passam a entrar também na sala de aula e contribuir com os processos educacionais e com a transmissão do conhecimento.
Por isso, a tecnologia é, sim, uma grande aliada do professor — principalmente porque pode ser usada para gerar independência para o profissional, liberando-o para suas funcionalidades principais.
Automação
Por exemplo, é possível automatizar a avaliação para ajudar o docente a lidar com o grande número de alunos. Dessa forma, ele perde menos tempo com a questão operacional propriamente dita e pode ter mais disponibilidade para conceder feedbacks aos estudantes.
Personalização e controle
Com as ferramentas no dia a dia, os professores conseguirão dar aulas mais personalizadas aos estudantes, atendendo especificamente às suas dúvidas, de maneira segmentada. As metodologias inovadoras contribuem para quebrar as barreiras que impedem o aprendizado, como a distração.
É possível, ainda, adotar tecnologias de gerenciamento que controlam o acesso ao celular dos alunos, bem como administrar o que eles enxergam em seus dispositivos. Isso ajuda a garantir atenção e interesse.
Ademais, os professores estarão livres para explorar diferentes abordagens com tecnologias distintas, como a lousa digital e a utilização de arquivos multimídia para ilustrar assuntos, a fim de obter mais interação e participação dos discentes.
Suporte
Com o suporte técnico que pode ser realizado remotamente, a TI gera mais autonomia aos profissionais. Assim como os professores, os outros membros da escola trabalham com sistemas independentes que funcionam bem e que podem ser configurados sem que a equipe especializada esteja fisicamente no local.
Assim, a aula não precisa ser interrompida até que algum profissional especializado chegue à sala, por exemplo. Da mesma maneira, reduz a possibilidade de o docente estar limitado porque um dispositivo não está funcionando.
Essas tecnologias contribuem com menos erros, mais agilidade e produtividade e maior flexibilidade para todos os envolvidos. Dessa forma, a TI assegura que a escola ingresse na transformação digital e obtenha seus benefícios.
O melhor desempenho no ensino ajuda a otimizar a relação com os alunos e também com os pais, o que é importante para que haja maior captação de novos estudantes.
Como a tecnologia agrega valor para a instituição?
A tecnologia não deve ser limitada a questões operacionais, mas precisa ser encarada como uma ferramenta de geração de valor estratégico.
Afinal, os sistemas cooperam para a coleta de dados relevantes para a tomada de decisão. Isso ajuda a gestão no planejamento e no cotidiano do negócio. Com melhores escolhas, a escola erra menos e cresce mais e melhor.
A TI pode ser usada também para o suporte aos objetivos e metas. Com o monitoramento das atividades, indicadores e métricas, é possível optar por medidas de correção de pontos falhos e alcançar o que foi planejado.
Ademais, a instituição ganha maior vantagem competitiva com o oferecimento de valor diferenciado para os seus alunos e com segurança, conquistando mais credibilidade e autoridade no mercado. Também existe a possibilidade de reduzir custos com a automação e a organização.
Outro fator é a facilidade na gestão de ativos. Os equipamentos são administrados com maior cuidado e com um monitoramento preciso, o que ajuda a evitar custos com novas aquisições, seja de hardware ou software, e a realizar as devidas manutenções sempre que necessário. Assim, a TI consegue garantir a disponibilidade das ferramentas.
Uma equipe de tecnologia é fundamental para fornecer a base para que uma escola melhore suas operações internas e ofereça um serviço personalizado para os seus alunos, gerando mais interesse. Além disso, a TI é base para uma gestão planejada que gera valor e contribui para o alcance de objetivos e metas.
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Como evitar acesso a conteúdo adulto nos computadores da escola?
A ascensão tecnológica fez com que as escolas incluíssem os computadores e dispositivos móveis — como os smartphones e tablets — em sua infraestrutura. Dessa forma, os alunos podem ter uma experiência mais rica e complementar os assuntos que são discutidos pelos professores. No entanto, essa prática exige alguns cuidados, como o bloqueio do conteúdo adulto nos computadores da escola.
É sobre isso que falaremos neste post. Acompanhe os tópicos a seguir e entenda quais são os benefícios obtidos ao utilizar recursos tecnológicos em sala de aula e impedir o acesso a conteúdos inadequados.
Conheça os benefícios do uso do computador em sala de aula
É inegável que as novas tecnologias inovaram a sala de aula. Também são muitos os benefícios proporcionado pelos computadores no ambiente escolar. Os principais deles estão listados a seguir.
Melhora a absorção dos conteúdos trabalhados
O uso da Internet permite que os alunos tenham acesso a diversos textos, vídeos, infográficos, exercícios complementares, entre outros conteúdos, nos ambientes online.
Com a supervisão do professor, esses recursos podem ser muito úteis para explorar ainda mais os conteúdos trabalhados e fazer com que os alunos os absorvam de forma mais rápida e interativa.
Promove a motivação dos alunos
As crianças e os adolescentes que hoje frequentam as escolas são os chamados nativos digitais. Eles estão crescendo e vivendo em um ambiente altamente tecnológico, ao contrário dos seus pais e responsáveis, que tiveram que se adaptar a ele.
Assim, ao utilizar os computadores, há uma motivação para que os alunos estudem, pois as atividades serão realizadas em um ambiente que eles conhecem muito e já adotam no seu dia a dia.
Permite a mensuração de resultados
Os computadores em sala de aula podem ser utilizados para atividades como a gamificação, em que os alunos desenvolvem atividades com jogos educativos, visando fixar melhor o aprendizado.
Com os resultados do desempenho dos alunos nos jogos, os professores poderão verificar se os estudantes absorveram bem os conhecimentos que foram repassados em aula. Assim, é possível avaliar a necessidade de fazer aulas de reforço, por exemplo.
Incentiva a produção de conteúdo próprio
Para estimular a criatividade e o aprendizado dos alunos, o professor pode desenvolver atividades lúdicas, como a criação de um blog para cada estudante. Assim, eles poderão atualizar as suas páginas pessoais com posts sobre o conteúdo aprendido.
Essa prática é interessante para que o professor tenha uma visão ampla do aprendizado de cada aluno, além de proporcionar um acompanhamento também por parte dos pais.
Veja como evitar o conteúdo adulto nos computadores da escola
Como você pôde perceber, o uso de computadores nas escolas é muito benéfico. No entanto, é preciso tomar alguns cuidados, como evitar o acesso a conteúdos adultos. A seguir, vamos explicar sobre como proceder nesse sentido.
Analise os tipos de conteúdo que devem ser bloqueados
Quando falamos em conteúdo adulto, uma das primeiras coisas que nos vem à cabeça são os sites com fotos e vídeos pornográficos. No entanto, eles não se limitam somente a isso.
Textos com linguagem chula e com muitos palavrões, vídeos e fotos que incentivem ou mostrem qualquer tipo de violência também são considerados conteúdos adultos, e devem ser bloqueados nos computadores da escola.
Além disso, também devem ser bloqueadas páginas que incitem qualquer tipo de ódio, preconceitos raciais, homofobia, pedofilia, bullying, entre outros.
Saiba como fazer o bloqueio de conteúdo adulto
Para fazer o bloqueio do conteúdo adulto em um computador, é possível seguir os seguintes passos:
- clique no ícone de internet na barra de ferramentas e selecione a opção “Abrir a Central de Rede e Compartilhamento”;
- selecione a opção “Conexão Local” ou “Conexão de Rede sem Fio”;
- clique no botão “Propriedades”;
- entre nas opções de protocolo e em “Protocolo TCP/IP Versão 4 (TCP/IPv4)”. Em seguida, marque o campo “Propriedades”;
- marque a opção “Usar os seguintes endereços de servidor DNS”;
- no campo “Servidor DNS preferencial”, digite 208.67.222.123;
- no campo “Servidor DNS alternativo”, digite 208.67.220.123;
- finalize a operação clicando em “Ok”’.
Conheça as ferramentas utilizadas para bloquear conteúdos
Apesar de o método anterior ser eficiente para bloquear conteúdos adultos, ele precisa ser feito em todos os computadores, individualmente. Isso tudo gera muita demanda para escolas que têm muitos dispositivos.
Por isso, convém buscar ferramentas que possam bloquear o conteúdo adulto em todos os computadores da rede. Existem diversos programas que possibilitam esse bloqueio — como os distribuídos pela Sun Software.
Entenda os benefícios de bloquear o conteúdo adulto na escola
Bloquear conteúdos adultos gera diversos benefícios para os alunos. Veja algumas das principais vantagens que se pode obter ao adotar essa prática!
Evita a distração dos alunos
O bloqueio de conteúdos indevidos fará com que os alunos possam acessar apenas materiais didáticos selecionados pelo professor em sala de aula. Dessa forma, haverá mais concentração na aula e absorção dos conteúdos pelos alunos.
Além disso, o aluno não poderá compartilhar esse tipo de conteúdo com colegas pelas redes sociais, o que costuma promover não apenas a sua própria distração, mas também a de outros alunos.
Promove aulas adequadas
Se um aluno acessa um conteúdo adulto na sala de aula e é flagrado pelo professor, o profissional deverá interromper o seu discurso para tomar as medidas cabíveis para esse caso, como informar a coordenadoria pedagógica.
Para que as aulas sejam adequadas e esse tipo de problema possa ser evitado, fazer o bloqueio dos conteúdos impróprios é o melhor caminho a ser seguido.
Impossibilita o acesso a materiais inadequados para menores de idade
Quando os alunos estão na escola, a responsabilidade de zelar por sua segurança e integridade é da instituição — seja no ambiente físico ou digital. Por isso, ao promover o bloqueio do conteúdo adulto, a instituição também irá evitar que as crianças e os adolescentes tenham acesso a materiais que são impróprios para sua idade.
Promover o bloqueio de conteúdo adulto nas escolas é uma prática que deve ser adotada pelos profissionais de TI e diretores desse tipo de instituição. Sendo assim, providencie esse tipo de controle o quanto antes.
Quer receber mais informações como essas diretamente no seu e-mail? Então assine a nossa newsletter e fique por dentro de conteúdos exclusivos!
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O que é o estupro virtual e como identificá-lo dentro da escola?
Quem trabalha na área da educação precisa estar sempre atento aos cibercrimes que podem ocorrer no ambiente escolar. Essa atenção é necessária para garantir que eles não aconteçam e conscientizar os alunos para que saibam como se comportar e se proteger nos ambientes digitais. O estupro virtual é um desses cibercrimes, que pode começar como uma inocente brincadeira e acabar como um grave problema para as pessoas envolvidas.
Como se trata de algo pouco divulgado, os professores e demais profissionais da educação ainda não têm muita informação sobre o assunto.
Este post foi desenvolvido para que você entenda mais sobre o estupro virtual. Continue a leitura e saiba mais sobre o assunto.
O que é estupro virtual e como ele funciona dentro das escolas?
Em 2009, foi sancionada a Lei nº 12.015, que fala sobre os crimes contra a dignidade e a liberdade sexual. A legislação trouxe novas interpretações para o crime de estupro, passando a considerar também a sua versão virtual.
De acordo com o artigo 213 dessa lei, o estupro se caracteriza por “constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção carnal ou a praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso”.
Como podemos perceber pelo recorte da legislação apresentado, não é necessário que se efetive uma relação sexual sem consentimento para que um crime seja caracterizado como estupro. Qualquer ameaça ou coerção que envolva atos libidinosos pode ser enquadrada como estupro, com pena de reclusão de 6 a 10 anos para o praticante.
O estupro virtual, portanto, ocorre quando são feitas ameaças ou chantagens para que alguém envie fotos ou vídeos se masturbando, com cenas de nudez ou então realizando qualquer outra prática que possa ser considerada libidinosa.
Nas escolas esse crime pode ocorrer quando um aluno manipula outro psicologicamente para que ele realize os atos anteriormente citados no ambiente escolar. É de responsabilidade dos diretores, professores e demais profissionais do colégio estarem atentos para que isso não aconteça.
Como identificar se um aluno passa por estupro virtual?
O professor tem um papel fundamental para identificar se um aluno está sendo vítima de um estupro virtual. Afinal, é ele quem tem o domínio na sala de aula e consegue visualizar mudanças de comportamento.
A seguir, veja alguns sinais que podem indicar se um aluno está passando por estupro virtual.
Observe se há demonstração de sinais
Assim como acontece ao investigar o bullying, o primeiro sinal que os educadores devem observar é a mudança de comportamento. Uma criança ou um adolescente que era muito agitado e agora se tornou muito quieto (ou vice-versa), por exemplo, pode estar sendo vítima de algum tipo de violência sexual.
Se o abusador que estiver cometendo o crime de estupro virtual estiver convivendo com a vítima no ambiente escolar, também pode haver uma proximidade excessiva entre eles. Isso acontece porque o adolescente vítima da prática pode sentir medo de se afastar de quem o está chantageando.
Atente-se aos aspectos afetados pelo crime
O crime de estupro virtual afeta diretamente o psicológico das pessoas. Logo, as mudanças repentinas de comportamento, conforme explicamos, são o principal indicador que deve ser levado em consideração.
Sempre que os professores suspeitarem de qualquer mudança de comportamento dos alunos, precisam comunicar o supervisor pedagógico ou psicólogo da escola. Assim, esses profissionais poderão tomar as medidas cabíveis para verificar o problema.
Verifique exemplos de como a prática ocorre
Para saber se está ocorrendo o estupro virtual, é importante saber como a prática ocorre. Um bom exemplo é o primeiro caso enquadrado como esse crime no Brasil, que ocorreu em agosto de 2017, na cidade de Teresina (PI).
Nesse caso, um técnico em informática teve acesso a fotos íntimas de uma cliente ao fazer o conserto de um computador. Com posse das imagens, ele começou a chantagear a vítima para que ela gravasse e enviasse um vídeo se masturbando, caso contrário, ele divulgaria as fotos íntimas nas redes sociais.
Quais são as principais medidas preventivas para evitar o estupro virtual?
É papel dos educadores e demais profissionais da escola tomar medidas preventivas para evitar o estupro virtual. Veja algumas delas a seguir.
Invista em segurança virtual
O principal método preventivo para evitar o estupro virtual é investindo na segurança nos ambientes digitais na escola. Para isso, a rede de internet e os computadores dos laboratórios do colégio devem ser bloqueados para conteúdos adultos.
A ideia é que seja permitido o acesso somente a conteúdos pedagógicos ou outros que possam servir para complementar o aprendizado, sempre com a supervisão do professor.
Promova a conscientização de alunos
Também é importante que haja a conscientização dos alunos para que não cometam nem se tornem vítimas do estupro virtual. Deve-se fazer palestras, encontros e debates que tragam informações sobre os perigos de se expor na internet, trocar “nudes”, entre outras práticas — por mais que se tenha intimidade com quem se está conversando.
Outro ponto importante a ser abordado é que a prática de persuadir ou chantagear alguém para que produza fotos ou vídeos íntimos é um crime. Deve-se explicar as penalidades e a gravidade que isso representa para as vítimas. Também deve ser dito que mesmo que tudo se inicie como uma brincadeira, pode resultar em um problema muito grave e prejudicar ambas as partes envolvidas.
Crie um ambiente para que as vítimas possam desabafar
É necessário ainda que a escola se coloque como uma amiga dos alunos. Deve-se proporcionar um ambiente para que, se alguém for vítima desse tipo de crime, possa desabafar sobre o que está acontecendo.
Assim, os pedagogos e psicólogos da escola poderão entrar em contato com os pais e tomar as medidas cabíveis.
Em suma, podemos dizer que compreender sobre o estupro virtual é uma necessidade para os profissionais que convivem com jovens no ambiente escolar. Somente assim será possível conscientizá-los para que não cometam ou se tornem vítimas dessa prática.
Este conteúdo foi útil para você? Então deixe um comentário! Vamos juntos debater sobre esse assunto tão importante.
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