“Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina”. Essa famosa frase da escritora Cora Coralina ilustra bem o trabalho de um professor, não é mesmo? Afinal, a troca de conhecimentos que ocorre em uma sala de aula gera um aprendizado mútuo na relação aluno-professor.
Porém, para que se obtenha mais êxito em sala de aula, trabalhar técnicas de motivação para alunos é fundamental. Somente assim, com estudantes motivados, o aprendizado se efetivará de forma mais consistente e o professor terá a certeza de que está contribuindo com a formação dos participantes de suas aulas.
A seguir, vamos explicar 6 dicas de motivação para alunos que você deve utilizar na sua escola. Não deixe de conferir!
1. Explique o sentido para o que está sendo ensinado
Para os alunos, principalmente quando são crianças e adolescentes, os conteúdos de sala de aula podem se tornar maçantes e pouco usuais no dia a dia. É por isso que o professor deve mostrar para os estudantes o sentido real do que está sendo estudado.
Em vez de apenas cobrar que sejam feitas operações matemáticas, por exemplo, pode ser proposto um jogo que simule um comércio, em que os cálculos precisem ser realizados.
Na biologia, em vez de apenas falar sobre os tipos de plantas, que tal fazer uma visita a um parque ou reserva ecológica e solicitar aos alunos que identifiquem as variedades estudadas? Essas e muitas outras ações podem ser colocadas em prática para que o aluno perceba valor no conteúdo.
A chave para o sucesso é combinar teoria e prática sempre que possível. Dessa forma, os estudantes compreenderão tudo muito mais facilmente e não pensarão que determinado conteúdo é chato ou inútil.
2. Crie dinâmicas de aprendizado
As dinâmicas de grupo também são uma excelente alternativa para a motivação dos alunos. Desde trabalhos extraclasse até atividades feitas na própria de sala de aula, essas tarefas estimulam não só o aprendizado, mas também o trabalho em equipe.
O ensino é sempre uma troca, e, com as dinâmicas em grupo, isso fica ainda mais evidente, pois os estudantes podem contribuir uns com os outros para que os conteúdos trabalhados sejam absorvidos por todos.
As dinâmicas também preparam para a vida em sociedade de uma forma geral, uma vez que as trocas com outras pessoas acontecem em qualquer tipo de ação do dia a dia. Logo, esse tipo de atividade estimula não só o aprendizado, como também o respeito e a boa convivência com outros indivíduos.
3. Proponha desafios a serem superados pelos alunos
Em vez de impor atividades, proponha tarefas desafiadoras para os estudantes, para que eles se sintam instigados a dar o melhor de si e, dessa forma, consigam desenvolver autonomia para buscar mais conhecimentos.
Uma boa ideia é sugerir a leitura de dois livros que falem sobre um mesmo assunto e propor aos alunos que façam uma resenha crítica acerca do que absorveram. Nesse trabalho, também podem ser apontadas semelhanças e diferenças entre as duas obras.
Isso demonstra aos alunos que se pode construir diferentes visões sobre um mesmo assunto, e isso não significa que uma delas esteja certa e a outra errada, sobretudo nas ciências humanas. Essa ação instiga a buscar sempre por mais e desafiar a si mesmo na formação de conceitos.
4. Faça aulas fora da sala de aula
Sair da limitação de quatro paredes é importante para a motivação dos alunos, pois esse espaço pode se tornar cansativo, principalmente para crianças e adolescentes, que, muitas vezes, gostariam de estar fazendo uma atividade ao ar livre, por exemplo.
Que tal, então, explorar o lúdico em atividades fora da sala de aula? Um professor de história, por exemplo, pode levar os alunos a museus, a estátuas e bustos da cidade etc. Assim, eles compreenderão como a história registra a sociedade e a importância da disciplina para o desenvolvimento de uma localidade.
Porém, em alguns casos, não é preciso nem mesmo sair da escola para fazer atividades interessantes fora da sala de aula. O professor de literatura pode propor uma peça de teatro no pátio da instituição que trate de uma obra estudada e discutida no grupo, por exemplo. É preciso usar a criatividade.
5. Utilize a tecnologia a seu favor
As crianças e adolescentes de hoje em dia são os chamados nativos digitais. Eles já nasceram em meio a um cenário em que a tecnologia impera e sempre tiveram contato com computadores, celulares e outros dispositivos móveis. Ao contrário das gerações anteriores, eles não precisaram se adaptar ao uso desses equipamentos.
É por isso que as aulas não podem ser “engessadas” quando o aluno sabe que existe um mundo a ser explorado na internet. Por isso, crie atividades em que os recursos digitais podem ser utilizados.
Atualmente, existem diversos jogos, sites de pesquisa e até mesmo canais no YouTube que trabalham com conteúdos didáticos. Além disso, podem ser desenvolvidas atividades pelas redes sociais, algo que já é muito presente no dia a dia dos alunos.
Por que não propor que os estudantes criem um blog para informar a comunidade local sobre um determinado assunto que está sendo estudado, por exemplo? Isso tudo gera muita motivação para os jovens.
6. Faça com que os alunos desenvolvam um senso de responsabilidade
Em todas as atividades propostas, é preciso criar nos estudantes um senso de responsabilidade. Ao usar as redes sociais na escola, por exemplo, eles precisam ser alertados sobre questões que não podem ser cometidas, como o ciberbullying e até mesmo cibercrimes como o estupro virtual.
Eles também devem compreender que, principalmente nos trabalhos em grupo, se um não cumprir com sua tarefa, todos serão prejudicados. O senso de responsabilidade, logo, faz com que se desenvolva a motivação nos alunos.
Entender como gerar a motivação para alunos é importante para os professores. Esperamos que nossas dicas possam ajudá-lo a desenvolver mais estratégias instigantes e que despertem o interesse dos estudantes em aprender mais.
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