O conhecimento sobre os tipos de licença de software ajuda a gerar segurança para as operações internas e confiança de que não haverá instabilidades e outros problemas que afetam a produtividade. Além disso, é fundamental para que a companhia evite transtornos legais e competitivos que podem prejudicar a reputação.
Essa questão parte de uma boa organização e gestão dos sistemas, o que deve ser considerada uma prioridade. A seguir, veremos alguns pontos relevantes para que você entenda a importância das licenças e quais os tipos mais comuns. Acompanhe!
O que é licença de software?
A licença de software é um acordo formal entre fabricante e o cliente, com restrições de utilização e um conjunto de informações referentes aos direitos e deveres de cada parte nessa negociação.
O documento serve para estabelecer algumas regras para que o uso respeite os direitos autorais e para que a relação comercial seja saudável, com benefícios mútuos.
A discussão sobre eles começou a se tornar comum, uma vez que a venda de sistemas computacionais se tornou um padrão.
É uma maneira de assegurar transparência para as duas partes, bem como a garantia legal de questões referentes ao uso, que influenciam diretamente o desempenho dos programas, como suporte, atualizações de software e manutenções.
Com essa formalização, o usuário adquire segurança sobre seus softwares, com a confiança de que eles funcionarão exatamente como proposto no momento da venda.
No entanto, ele precisa seguir algumas regras e evitar a violação dos princípios estabelecidos. O grau de restrição depende do tipo de licença, como veremos com mais detalhes ainda neste post.
O cuidado com essa documentação está associado a um bom controle de ativos de software. Quando realiza um bom gerenciamento dos sistemas internos, as empresas conseguem observar as regras com atenção e seguir a conformidade sem nenhum problema.
Quais os riscos de usar softwares não licenciados?
A seguir, veremos alguns riscos possíveis que envolvem o uso de softwares não licenciados.
Baixa segurança dos dados
O uso de sistemas fora da licença estipulada, sem o respeito às restrições documentadas, é uma grande abertura para vulnerabilidades e brechas de segurança que podem expor a sua empresa.
Isso porque, se a companhia utiliza softwares piratas, em versões desconhecidas e não regulamentadas, ela não conta com atualizações, manutenções e com o suporte que são garantidos normalmente.
Esse fator costuma ser explorado por criminosos virtuais para roubar dados e prejudicar os negócios. A consequência pode ser desastrosa, em termos financeiros, legais e competitivos.
Estar fora da legalidade
Outro ponto importante é que estar de acordo com essas diretrizes significa que a organização está dentro dos limites da legalidade e, por isso, não precisa temer nenhuma intervenção judicial e nenhum problema legal.
Ou seja, ela não precisará arcar com custos relacionados à violação de direitos autorais nem arriscar sua reputação e credibilidade no mercado.
Possibilidade de instabilidade no sistema
Além do que já foi citado, a não conformidade com acordos de softwares pode em implicar sistemas instáveis, que geram gargalos operacionais e afetam diretamente a produtividade da companhia, bem como a entrega de resultados.
A autonomia de cada funcionário que depende dessas aplicações é comprometida, ou seja, eles não poderão realizar o trabalho de maneira normal.
Essa situação ocorre porque o uso acontece sem garantias de suporte e melhorias por parte de quem desenvolveu. Além disso, sistemas desconhecidos e não documentados podem ter sido programados por qualquer pessoa, não especialista e sem a garantia de algo consistente.
Por isso, para evitar transtornos operacionais se multiplicando no dia a dia, utilizar softwares licenciados é uma boa prática.
Quais os tipos mais comuns de licença?
Agora, vamos examinar as particularidades de alguns tipos comuns de licença de software. Veja os detalhes que envolvem cada uma delas!
EULA
A EULA (acordo de licença do usuário final) representa o acordo comum entre fabricantes e usuários de sistemas pagos. Geralmente, apresenta as restrições de uso e os limites do cliente com relação à modificação, distribuição, entre outras questões.
Ou seja, contém informações acerca de como aquele software deve ser utilizado e o que é gratuito e o que é pago entre as possibilidades do cliente. É fundamental para obter o melhor desempenho de algum programa adquirido.
GNU GPL
A GNU GPL é uma das conhecidas licenças de software livre, ou seja, com permissão aberta e código-fonte disponível. Ela estipula que qualquer um pode utilizar, estudar, copiar e distribuir as aplicações, mas deve manter as suas versões de acordo com a filosofia da GNU. O uso pode ser gratuito ou vinculado a um preço.
Sendo assim, é possível obter um sistema e modificar para uso próprio, sem distribuição. Mas, caso opte por liberá-lo, o usuário deve seguir as regras da licença. Por essa razão, é chamada de copyleft, um contraste com o termo copyright, dos direitos autorais tradicionais.
NFR
A NFR (Not for Resale) não permite que o usuário redistribua versões de um software e seja pago por isso. Geralmente, é comum para uso temporário ou definitivo, gratuitamente, de pessoas que ganham algum tipo de privilégio especial, como em parcerias de negócios.
BSD
A BSD é uma licença permissiva de código aberto que estabelece uma única regra para que alguém modifique um sistema: citar a fonte original. Ou seja, o usuário não pode alegar ter escrito algo que foi originalmente criado por outra pessoa.
É um pouco menos restrita que a GPL, por isso, é chamada de copycenter. A principal diferença consiste no fato de que uma pessoa pode modificar um software livre gratuito e distribuí-lo como uma versão paga, a fim de ganhar dinheiro com isso, ao contrário da GPL.
MIT License
A licença do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts) também é permissiva, pode ser incorporada a um código GPL e possibilita que o usuário use, copie, distribua e venda algum programa que não criou. A restrição que deve seguir é colocar um registro da licença no produto final.
Conhecer os diversos tipos de licença de software é uma ótima prática, pois garante organização na gestão dos sistemas e ajuda a evitar os riscos apresentados neste artigo. Da mesma forma, é uma maneira de manter as atividades operacionais saudáveis e estáveis, com foco na produtividade e nos resultados.
Agora que você já sabe mais sobre variações de licenciamento de software, entenda tudo o que você precisa sobre o uso de software em escolas!