“O futuro chegou”. Quem acompanha a evolução de processos tecnológicos certamente já viu esta pequena introdução relacionada a diversas áreas: saúde, indústria, administração, comércio…enfim, a lista é infindável. Sob este parâmetro, surge um questionamento: se a tecnologia vem causando mudanças drásticas ao facilitar processos em diversos setores da sociedade, por que seria diferente na educação?
Ora, a Era da Informação já está consolidada. Processos, interações e decisões hoje são definidos digitalmente. Agora, imagine só o quanto jovens que nasceram e foram criados sob a diretriz digital são afetados por este panorama. Mais importante ainda, como os antigos processos soam anacrônicos e estimulam apenas a distração e a frustração de alunos em sala de aula.
Dados inquestionáveis
Analisando as gerações em idade escolar no Brasil, os dados coletados pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), através do Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br), falam por si: 80% da população brasileira entre 9 e 17 anos tem acesso à internet. Destes, 66% acessam a rede mais de uma vez por dia (71%, se levarmos em conta apenas jovens entre 15-17 anos).
Com esses dados, fica o questionamento: afinal de contas, as escolas de nosso país estão prontas para receber estes alunos digitais?
Internet nas escolas do Brasil
Por mais surpreendente que isso possa ser, a resposta é…sim. Ao menos inicialmente. Uma pesquisa recentemente desenvolvida pelo NIC.br (Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR), instituição que faz parte do Comitê Gestor da Internet, apresentou resultados animadores para as escolas do país.
O estudo apontou que 96% das escolas brasileiras possuem conexão à internet. E não é só isso, o NIC.br levantou ainda que 73% dos professores já realizaram alguma atividade online em sala de aula.
Dispositivos móveis se fazem presentes
Outro fato que deve ser levado em conta é a (massiva) adesão de alunos dos ensinos médio e fundamental aos dispositivos mobile. O estudo já citado aqui do CGI-br com Cetic.br mostrou que 86% dos estudantes usam o celular para acessar a internet, destes 31% acessam a internet APENAS pelo celular!
Isso mostra que os aparelhos não podem ser vistos como inimigos ou motivos de distração dentro de sala de aula. Pelo contrário, temos que criar formas de tornar a programação de ensino mais atraente para esse novo perfil de estudantes unindo tecnologia e educação!
Abordagem inovadora ainda é necessária
Um número considerável de escolas que unem tecnologia e educação não é o bastante, é preciso saber como usá-la para criar um ambiente atraente à atenção do aluno!
Sim. Apesar dos dados positivos, ainda há um árduo caminho a ser trilhado para se tirar o potencial máximo da combinação entre tecnologia e educação. A pesquisa realizada pela NIC.br mostra que a internet foi usada em atividades pouco criativas, como exposições de trabalhos em aula (50%), trabalhos em grupo (54%) e pesquisas escolares (59%). Gráficos interativos e jogos educativos ainda são exceção nas salas de aula brasileiras (22% e 31%, respectivamente).
Trata-se de uma mentalidade voltada às velhas formas de pesquisa. Tratando o uso das tecnologias na educação como uma das antigas enciclopédias. Isso prova que não basta ter acesso à internet, é preciso adotar estratégias inovadoras de interação para administrar a atenção dos alunos e tirar os melhores resultados!
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