O dia a dia de um coordenador pedagógico tende a ser repleto de atividades que, embora distintas umas das outras, contribuem para que haja uma boa interação entre as partes envolvidas na instituição de ensino e, principalmente, para que haja a ponte entre a direção e os alunos e professores. Cabe também a esse profissional acompanhar o desempenho dos alunos, definir quais os materiais que serão utilizados no processo de aprendizagem e cuidar de outras tarefas, como:
- Garantir que a comunicação entre todas as partes ocorra de forma clara e eficaz;
- Analisar a relação entre alunos e professores, de modo a descobrir se a conduta adotada atrapalha de alguma forma o aprendizado e se a postura dos próprios alunos é um obstáculo a ser trabalhado.
Além dessas tarefas, existe outra tão importante quanto, que é a de buscar constantemente formas inovadoras capazes de facilitar e incentivar o ensino e o aprendizado. As tecnologias voltadas para educação, por exemplo, podem ser descobertas e implantadas pelos coordenadores, porém encontram no caminho um grande desafio, relacionado à aderência do professor com as mesmas.
Nesse caso cabe a você, coordenador pedagógico, desempenhar outra função, que é a de reverter esse quadro e mostrar para o corpo docente o que as novas tecnologias podem fazer por eles, pelos alunos e pela instituição como um todo.
A resistência dos professores às novas tecnologias
As instituições de ensino, como outras diversas, muitas vezes não obtêm a devida evolução por conta do desconhecimento das possibilidades tecnológicas disponíveis hoje no mercado. No caso de escolas e universidades, por exemplo, professores desconhecem as novas tecnologias voltadas para a educação ou tem resistência a sua utilização, uma vez que ainda estão atados ao modelo antigo de ensino e aprendizado.
Esse pensamento acaba por gerar resistência e tornar o ensino nessas instituições defasado, e distante de uma realidade mundial, fazendo com que percam credibilidade diante de outras que aderiram à tecnologia e agreguem um aprendizado mais abrangente aos seus alunos. Alunos esses, por sinal, que convivem diariamente com a tecnologia fora do ambiente escolar, possuindo grande familiaridade com ela e que provavelmente percebem grande vantagem em usar ferramentas tecnológicas em sala de aula, motivando o aprendizado.
Mas como levar os professores a acolherem de forma positiva essas tecnologias? Não é fácil mudar um pensamento da noite para o dia, por isso é importante entender os motivos que estruturaram a resistência ao novo e moderno, para então revertê-los. Confira abaixo dois deles:
Falta de familiaridade com máquinas e equipamentos
Muitos professores apresentam uma rejeição em relação à tecnologia, por serem usuários finais e terem uma inquietação em assumir o papel de executor. Estão presos aos processos antigos e sofrem de um desapontamento por isso. O papel da tecnologia em uma situação como essa é garantir que as ferramentas adotadas sejam de uso mais simples, compreensível, intuitiva e de fácil operação, possibilitando um rápido aprendizado pelos professores.
Outro motivo comum para resistir à aderência é acreditar que a tecnologia, ou seja, computadores, tablets, em sala de aula podem levar os alunos à dispersão durante as aulas, dificultando o aprendizado. O desconhecimento de produtos de software que auxiliam na aula, conduz o professor a supor que perderá o controle dos alunos os tornando dispersos ao assunto. Cabe ao coordenador auxiliar a difundir a ideia contrária e real de que a tecnologia na educação visa sanar problemas da instituição e tornar os alunos mais atentos e empenhados.
Obviamente, é preciso persistência para que tais tecnologias possam ser utilizadas, e não faltam bons argumentos, orientações e explicações para facilitar esse processo. Esses argumentos devem frisar que:
- A adoção de novas tecnologias por instituições de ensino trata-se na verdade de uma forte tendência. Logo, é vista com mais credibilidade a instituição que investe nessa mudança;
- A tecnologia já faz parte do dia a dia dos alunos, e mesmo elementos vistos pelos professores como ameaças, entre eles celulares e games, são fortes aliados no ensino, pois falam a mesma linguagem que esse público;
- A mudança em si não deve ser vista como uma ameaça ou o fim definitivo dos métodos de ensino adotados até então, mas sim como um complemento capaz de despertar o interesse dos alunos de forma antes impossível;
- A instituição ganha ainda nos quesitos segurança e economia, a depender da ferramenta utilizada.
Se a sua instituição ainda encontra resistência na adoção à novas tecnologias, comece a conversar com os professores e toda a equipe e, se possível, consulte também os alunos para que eles auxiliem nesse processo abordando o assunto com seus docentes.
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