Na última semana, apresentamos dados concretos que mostram como a importância do uso da tecnologia em sala de aula é inquestionável. Ora, a tecnologia já faz parte de processos em praticamente todos os setores de interação social, não é de espantar que tenha entrado nas salas de aula. Porém, no desafio de capturar a atenção dos alunos, apenas usar computadores não basta. De nada adianta utilizar uma plataforma moderna para replicar velhas práticas.
Neste post, apresentaremos algumas propostas para modernizar sua abordagem em sala de aula via sistemas de gestão escolar e fazer com que seus alunos se concentrem e aprendam de forma mais adequada às gerações que cresceram com a internet: divertida e interativa.
Redes sociais
As redes sociais – em suas diferentes formas de interação e compartilhamento – praticamente definiram a forma como as gerações mais jovens interagem entre si e com o mundo a sua volta. Hoje, trata-se de uma das principais formas de coleta e distribuição de ideias e informações por parte do público jovem.
Portanto, imagine o quão atraente é para estes alunos ter de acompanhar aulas apresentadas de maneira rígida e pouco interativa. Nem um pouco, não é? A utilização das redes sociais em atividades criativas pode despertar o interesse e estimular a interação e a apresentação de ideias.
Grupos fechados de Facebook, por exemplo, podem gerar bons exercícios de discussão, troca de informações e disponibilização de conteúdo extraclasse. Tudo controlado pelo crivo do professor. O Instagram, por outro lado, pode ser um estimulo a mais para atividades. Estimulando a criatividade e a curiosidade dos estudantes e os incentivando a aprender de forma divertida.
O celular em sala de aula
É impressionante que, em pleno século XXI, a simples citação ao uso do celular ou outros dispositivos móveis, como tablets e afins, deixe professores e educadores em geral de cabelo em pé.
Ora, atualmente, praticamente todas as atividades são feitas via celular ou estão relacionadas a ele. Uma pesquisa realizada pela Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro (Fecomércio-RJ) em parceria com o Instituto Ipsos apontou que o celular foi o principal meio de acesso à internet no país em 2016, com 69% dos casos. Ou seja, esqueça aquela ideia de que devemos “evitar que o celular em sala de aula”. O celular já está em sala de aula.
Estimule os estudantes a aprenderem via apps educativos. Aproveite a disponibilidade de câmeras para atividades de coleta e informações visuais no dia a dia (já citamos o Instagram por aqui). Esteja à disposição de seus alunos via ferramentas que estes utilizam para comunicarem-se entre si, como Messenger e WhatsApp! Faça sua matéria fazer parte do cotidiano dos alunos.
Aulas multimídia, ferramentas de busca, tecnologia
Muitos professores, enquanto jovens, não tiveram a oportunidade de utilizarem ferramentas de busca como o Google para pesquisas da escola. Por isso, é até difícil conceber o quanto elas mudaram a forma como os alunos realizam a coleta de informações cobradas em sala de aula. Estimular a pesquisa, de maneira honesta, evitando plágios, é um catalizador para a criatividade e o interesse dos jovens. Sempre sob o crivo do educador para separar o joio do trigo entre o universo de informações da internet.
Da mesma forma, o caráter multimídia do conteúdo da web é fantástico para conquistar a atenção e o interesse dos alunos e evitar a famosa decoreba. Vídeos no YouTube, Podcasts, blogs, galerias de fotos…a internet possui material precioso para praticamente qualquer tema (um exercício: experimente buscar “ciência divertida” no YouTube e confira os resultados)!